segunda-feira, junho 30, 2008

llegando e dominando

Dizia a minha mãe “olha que já é para embarcares” ao qual eu disse respondi “vou daqui a pouco, senão vou para lá e fico na fila à espera que todos entrem”. E o que é que aconteceu? Duas vezes "Nádia Duarte é favor embarcar!" (numa low cost até esfregavam as mãos por eu não ouvir)Lá fui eu a correr e entrei no avião mesmo à filme em que me abrem as portas. Ou seja, se não fosse a minha boa forma do gym, perdia o plain porque já iam tirar as malas.

Entre escalas e bocas abertas a dormir cheguei a Jerez. Para além do calor descomunal e de não estar ninguém na rua, tinha sono, então fui dormir la siesta!

Bom, isto aqui funciona ao contrário dos caracóis. O pessoal só põe os pés na rua quando já não há muito sol e está fresco. Ou seja, depois das 17H é que se começam a ver conterrâneos. Sim, porque fora disso só os turistas é que assam nas ruas. No passeio pela cidade foi ver só gente, três casamentos (um deles com a noiva numa mota, tipo o grand circuito) e mulheres completamente aperaltadas. Aqui um casamento significa chapéus. Alguns bem curiosos. Tinham espécies de bandejas na cabeça, que até as peixeiras com os cestos na cabeça conseguem ser mais discretas. Resumindo, em poucas horas já me tinham chamado cariño duas vezes!




À noite deixei me ficar por uma esplanada a beber um café com gelo e apreciar a vista. A vida funciona com um ritmo diferente por causa do calor. É mesmo impossível. Por isso és la movida hasta las 2h de la mañana.



( sim, já eram umas 21h aqui)

Resumindo um pouco a cultura, acho que basta dizer que às 2h da manhã passa um grupo de mulheres à frente do hostal a cantar e a flamencar. Brutal!eheh

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande vida prá Naddy...também gostava.Parece-me perfeito um descanso misturado com um pouco de trabalho e o facto de começar a vida as 17 horas parece-me lindamente!!!

Aproveitaaaaaaa la espanã!!!!!!


besos