domingo, fevereiro 09, 2014

Expresso no Oriente!

Desde que chegámos a Hong Kong que o sacana do anão não nos larga. Mal comemos, lá está o João Pestana a dar-nos com a moca na cabeça e a soneira a aparecer! Assim que decidimos atacar o assunto rapidamente e apanhar o método Expresso, 12 horas para ver o máximo da cidade possível.

O plano estava bem delineado.  Directas para o centro e faremos o trajecto directo ao mar: 
Mong Kok, Jordans, Tshim Sha Stui e Yau Ma Tei.  

Todos eles são bairros típicos de Hong Kong, cruzando o antigo com o mais actual. Foi num dos mercados que nos apercebemos do peso desta cidade... 

Nós:Capa para Iphone 3GS, tem?

Comerciante: (sorriso de incredulidade) Não.

Nós: Já não tem? Mas como ?

Comerciante: (Riu-se) Está em Hong Kong!

Um balde de água fria para a evoluída Europa. Completamente ultrapassados em termos de tecnologia. Aqui há tudo o que há de mais recente desta área. Um facto que se nota a olhos vistos em todo o lado, em que todas as pessoas estão constantemente agarradas ao seu Smartphone, muitas vezes com mais que um








Ruas de Hong Kong

Quarteirões a transbordar de consumismo e capitalismos.  Lojas super desenvolvidas
 de tecnologia, roupa, perfumes a contrastar com a venda de rua, os restaurantes típicos de rua com um cheiro a vapor característico dos últimos dias.




Hong Kong tem muito para ver, especialmente no seu ponto forte, o Comércio:
o Mercado das Flores com ruas compridas apenas com lojas de flores, venda a granel; o Mercado dos Pássaros, inserido num jardim vários portos com as típicas gaiolas asiáticas e repletas de variadíssimos pássaros; Ladies Market, com tudo o que é inútil e fútil, para uma viagem como a nossa; Jade Market , com bancadas repetidas de Jade (verdadeiras ou não) e o Night Market, com bancadas de tudo e mais alguma coisa, e muita comida com pessoal a comer cá fora.

























Gastronomia 

Gostamos de lhes chamar carinhosamente de vaporzinhos. Comer na rua e onde estejam locais é o nosso lema e prazer. A população de Hong Kong come muito na rua e ainda comida tradicional. Ou seja, dim sums, noodles, e tudo acompanhado de carne ou peixe .

Ir ao supermercado não compensa, pois podemos comer facilmente na rua por 4 euros, "sujeitando-nos" claro a comer com pauzinhos e nos restaurantes de rua mais muito pouco europeus. Mas é para isso que cá estamos :)

Apenas não chegámos a comer o peixe fresco (saído do aquário) que eles tanto gostam! Mas estes não voltam para o aquário da cozinha sendo substituídos pelo homónimo congelado. saem directamente das montras para serem confeccionados.











Entretenimento

O nosso entretenimento em Hong Kong foi muito deambulatório. Ver ruas, pessoas e passear de autocarro. Tudo tão diferente que preenche toda a agenda cultural. Mas aqui o pessoal esmera-se. As ruas são autênticos desfiles de outdoors e luzes a piscar, brilhas, a chamar atenção para o mais sequioso comprador. É como ver televisão, devorar publicidade brilhante e luminosa.










Mas arriscámos e não nos ficámos só pela comum Street Parade  e fomos assistir  a espectáculo de luzes nocturno de frente para a empresarial Ilha de Hong Kong. Arranha-céus de multinacionais a emitirem raios de luz coordenadamente para a enchente de curiosos do lado do continente.





De dia e de noite, mais ou menos suja a rua, a sensação de segurança é incrível. Nunca se tem medo de sair à rua.

  

Os Deuses devem estar com cócegas!

A chegada a Hong Kong deu-se com uma cor bastante característica da sua cultura, o vermelho. Olhos vermelhos, bochechas vermelhas, tudo com 14 horas sem dormir e depois de termos visto todos os filmes que a Aeroflot tinha no seu cardápio. Já percebemos porque é que o Russo nos ofereceu logo no início da viagem, dormiu que nem um leitãozinho. Mas não interessava, mal saímos do avião sentimos logo o cheiro a Brasil, humidade e calor :)

Inebriadas pela quantidade de gente com os olhos rasgados e flores por todo o lado apanhámos o nosso City Tour Bus, também conhecido como  autocarro público. Transportes cómodos, frequentes e baratos, bus entre 0,40€ e 1,10€, consoante a distância (escapando do Airport Express Train, aproveitámos para ter uma primeira ideia da cidade, optando pelo bus norma e com custo bem mais baixo).

Fomos para o countryside de Hong Kong trés chic, o Prestige! Condomínio privado, salas de convívio, porteiros em todas as portas e muitos Deuses embonecados, ora não estivéssemos em plenas comemorações do Ano Novo Chinês!




Atacadas pelo síndrome asiático Canonianismo, fotografámos os primeiros altos cenários de Hong Kong (a Teresa ficou mais afectada....algo me diz que o vírus vai atacá-la com força, ainda durante algum tempo).

Esta cidade é de dar muito dinheiro a massagistas e fisioterapeutas. A curvatura acentuada dos trapézios é constante com os inúmeros e repetidos arranha-céus! Tudo empilhado e pequenino.








Atravessámos a cidade toda e fizemos uma pequena abordagem gastronómica local, no bairro de Tsueng Kwuan O. Aglomerado de chineses, empregadas agitadas, pauzinhos a circularem entre as tigelas e a boca de forma frenética... estava escolhido! Cardápio totalmente em caracteres e os sorrisos foram automáticos. Risos, gesticulações entusiasmadas, todos a olharem para as pequenas ocidentais e os dim sums estavam deliciosos!






Potência de agir recuperada, identificação dos arredores, Tai-Chi pós-almoço e seguimos para casa da Lara.  A vista não permitia perceber muito o que se passava à volta....48 andares torna as coisas muito pequeninassssss